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Diferença entre Óleos Essenciais Nacionais e Importados

Os óleos essenciais são a forma de energia vegetal mais concentrada que existe. Na maioria das vezes, extraímos esses ativos naturais por destilação por arraste de vapor. Eles representam a “personalidade da planta”, são excelentes para serem utilizados em cosméticos e em aromaterapia.  


Os óleos essenciais são a forma de energia vegetal mais concentrada que existe. Na maioria das vezes, extraímos esses ativos naturais por destilação por arraste de vapor. Eles representam a “personalidade da planta”, são excelentes para serem utilizados em cosméticos e em aromaterapia.  

Os óleos essenciais devem seguir determinados padrões internacionais as referências moleculares que necessitamos ter para atender as necessidades técnicas alinhadas à literatura global acadêmica e científica. Atuam no físico, mental, emocional e astral, através do olfato (por difusão aérea), ou passando no corpo (permeação pela pele).


Eles são relacionados com a atividade de proteção e de sobrevivência da planta (metabolismo secundário), portanto, é importante sabermos de onde vem essa planta e qual é a origem que deveremos seguir como referência botânica e de plantio.

Para garantir a qualidade e atividade dos óleos essenciais, devemos controlá-los desde o cultivo até a metodologia da sua extração.


Estima-se hoje a existência de mais de 30.000 espécies vegetais que produzem óleos essenciais, sendo que somente 10% são de conhecimento humano. Eles são princípios ativos naturais estudados há milhares de anos pela farmacognosia e aplicados em centenas de finalidades farmacêuticas, fitoterápicas, terapêuticas, aromaterapêuticas e cosméticas.


Cada espécie é cultivada em um país e território específico, que atenda às necessidades da planta botânica, não impedindo que essa mesma espécie seja cultivada ou adaptada em outros países. O que interessa é saber, através da cromatografia gasosa, quais as especificações moleculares majoritárias que atendam às atividades de que você precisa, para garantir a qualidade desses óleos.


Os óleos essenciais são a forma de energia vegetal mais concentrada que existe. Na maioria das vezes, extraímos esses ativos naturais por destilação por arraste de vapor. Eles representam a “personalidade da planta”, são excelentes para serem utilizados em cosméticos e em aromaterapia.  

Sempre devemos lembrar que os padrões internacionais devem ser levados em consideração como referência. Se tiver qualquer dúvida, acesse a ISO internacional, lá você encontrará o perfil exato e detalhado de cada óleo essencial.


Dá-se o nome de princípio ativo natural às substâncias que podem ser extraídas e isoladas de plantas consideradas medicinais e possuem propriedades terapêuticas distintas e cientificamente comprovadas. Nas plantas medicinais aromáticas, encontramos flavonoides, taninos, alcaloides, mucilagens, entre outros.


Nos óleos essenciais, por exemplo, a lavanda francesa da espécie Lavandula angustifólia ou officinalis, encontramos moléculas aromáticas como o linalol (álcool monoterpeno) e acetato de linalila (éster monoterpeno), responsável pela atividade relaxante, sedativa, calmante e tranquilizante. No alecrim, da espécie Rosmarinus officinalis, encontramos moléculas como o 1,8 cineol, responsável pela atividade anti-inflamatória, e o conjunto de moléculas alfa pinene, beta pinene e a cânfora, atribuindo ao alecrim a atividade complementar estimulante e tônica.


Os óleos essenciais, apesar de serem chamados de óleos, não têm sensorial oleoso, ou seja, não são como os óleos vegetais que conhecemos, são voláteis e evaporam rapidamente no ambiente. Devem ser usados em gotas (uma gota de óleo essencial são 30 gramas de planta in natura, aproximadamente), sempre associados a uma base carreadora, ou seja, a um óleo vegetal, creme neutro ou gel, sem qualquer odor.


As proporções seguras para misturar os óleos nas bases deve ser 6 ml de óleo vegetal para 2 ou 3 gotas de óleo essencial puro de um único tipo, ou de 2, ou mais tipos misturados entre si. Essas misturas de óleos são chamadas de sinergias, proporcionam maior atividade de ação osmológica e permeação cutânea da pele quando aplicados no corpo.


Os óleos essenciais nacionais mais conhecidos e que se qualificam são internacionalmente os cítricos:


Encontramos excelentes qualificações também nos óleos essenciais de algumas espécies adaptadas em território nacional, são eles:


Esses você poderá comprar com segurança.


Os demais óleos essenciais é melhor optar pelos importados, como:


Na embalagem dos óleos essenciais, você deverá encontrar o nome botânico da planta, às vezes o INCI name, o CA number, e na sua composição deve sempre estar escrito “óleo essencial puro”.  O valor dos óleos naturais é elevado se comparado com as essências sintéticas, portanto, atenção na compra! Os óleos essenciais puros são os únicos capazes de serem usados em terapias integrativas, as essências servem somente para odorização dos ambientes, sem ação terapêutica.


Saber a procedência dos óleos e ter confiança na empresa que os oferece fazem toda a diferença no momento da compra. Pesquise sobre a empresa, sobre sua filosofia e metodologia de qualificação dos óleos essenciais.


Lembre-se da frase do médico, cientista e físico do século XVI, Paracelso, “A diferença entre o remédio e o veneno é a dose”. 


Por Cristiane Pagliuchi

Eng Cosmética, Aromaterapeuta, especializada em osmologia, psicoaromaterapia e linguagem do corpo.


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